Uma mulher dança na rua. As pessoas vão aderindo, principalmente jovens mulheres. Era julho. Até setembro, 50 a 400 dançarinos morreram. Foi a “Praga da Dança”, em Estrasburgo, na França de 1518. Dançava-se até a morte por infarto, derrame ou exaustão. Ninguém conseguia parar. (O Brasil tinha sido descoberto havia 18 anos.)
Os historiadores concordam que houve, sim, a “Praga da Dança”, de causas desconhecidas, em Estrasburgo. O que poderia tê-la provocado é um mistério. Suspeitas levantadas, na época: Possessão demoníaca? Picadas de aranha? Veneno na comida? Sangue quente? Produtos tóxicos e psicoativos de fungos Ergot? Doença psicogênica em massa? Histeria?
(Na ilustração: detalhe de um desenho de Hendrick Hondius, de 1642, inspirado no desenho de Pieter Bruegel, de 1564, que mostra a mania de dança)
A pergunta é a manchete desta terça-feira do jornal francês Le Parisien. Hoje à noite, ele não estará em campo para enfrentar o Leipzig, da Alemanha, pela Liga dos Campeões. Isso porque, no treino da segunda-feira, pela manhã, ele se machucou.