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Ciência

Estranhas descobertas científicas

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O 31º Prêmio Ig Nobel foi concedido este ano, como no anterior, sem a festa com os vencedores e alguns Prêmio Nobel de verdade, reunidos na Universidade de Harvard. Mas a premiação continua engraçada, embora também séria, expondo estranhas descobertas científicas. Um exemplo: chiclete cuspido na calçada, além de nojento quando gruda na sola de sapato, cria bactérias. Foi o que constatou um grupo de cientistas espanhóis. Premiado! A barba não é apenas moda e beleza para quem a deixa crescer. Ela é um desenvolvimento evolucionário para proteger de socos os ossos da face. O trio de cientistas da Universidade de Utah que chegou a essa conclusão também foi premiado. Mas não testou a teoria com socos em nenhum barbudo. Talvez a mais curiosa descoberta, que envolveu pesquisadores do Brasil, da Namíbia, África do Sul, Tanzânia, Zimbabwe, Reino Unido e Estados Unidos, é se um rinoceronte viaja melhor de pé, em caminhão, pela estrada, ou se vai mais confortável se amarrado pelas patas, de cabeça para baixo, e levado ao destino no ar, por helicóptero. Importante saber, pois em muitos locais africanos não há estradas, e os rinocerontes viajam muito, para manter a diversidade genética das espécies. Doze rinos participaram do experimento. Foram sedados, postos na posição em que voariam, com a respiração e ventilação monitoradas por instrumentos. A conclusão? Voar é melhor para a saúde dos rinocerontes. Outro entre os premiados foi um grupo que pesquisou como controlar baratas nos submarinos dos EUA. Para resumir: mudaram de pesticida malathion para um mais barato e eficaz, dichlorvos.

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