Internacional
30.09.2021
França agora é peso pena
Na capa da revista francesa L’Express desta semana, um pequeno submarino distante no mar, com a bandeira da França, ilustra o que diz o título: o país se tornou um peso-leve no mundo dos poderosos de que fazia parte. É, certamente, um exagero.
A França ainda é a segunda potência da União Europeia, depois da Alemanha, e quer comandá-la quando Angela Merkel se aposentar.
O que aconteceu é que a França foi passada, grosseiramente, para trás, com os Estados Unidos e Reino Unido anulando um negócio de mais de 60 bilhões de dólares que ela tinha fechado com a Austrália, para a entrega de seis a oito submarinos convencionais, a diesel, oferecendo, em troca, a mesma quantidade de submarinos, mas de propulsão nuclear.
A França ainda ficou de fora do pacto anglo-americano-australiano de observação da China nos oceanos Indo-Pacífico.