fbpx

Cultura

Jean Paul Belmondo:”… seu sorriso sincero estará sempre presente”.

>>>

O ator Jean Paul Belmondo, 88, morreu em sua casa, em Paris, nesta segunda-feira, e os franceses vão revê-lo esta noite em um especial da TF1, enquanto o governo lhe prepara uma homenagem nacional.
A família de Belmondo, o Bebel, não revelou de que ele morreu. Mas desde 2001, quando sofreu um AVC, ficou difícil para ele se movimentar e mesmo se exprimir. Seu advogado, Maître Michel Gofest, disse à imprensa que “ele estava cansado já havia algum tempo, e se foi tranquilamente”. Para a família, Jen-Paul partiu para se reunir com seus velhos cúmplices do Conservatório. Mas seu sorriso sincero estará sempre presente”.
Le Figaro o trata por “Magnífico”. E o Le Monde escreve que Bebel teve uma carreira brilhante e sábia, iniciada sob o signo da rebelião. Descreve-o como “o verdadeiro herdeiro de Jean Gabin”. Todos revivem hoje a Nouvelle Vague, da qual Belmondo foi a estrela maior, ao lado do diretor Jean-Luc Godard. Dois filmes da dupla ganham destaque maior nas biografias já publicadas pela imprensa, os clássicos Acossado, de 1960, e o Demônio das Onze Horas, de 1956. A sua filmografia contém cerca de 80 títulos, muitos em que ele é o herói em comédias e em filmes de ação. Em 2011, ganhou a Palma de Honra do festival de Cannes, e em 2017, a homenagem do Cesar, o Oscar do cinema francês.
Belmondo veio ao Brasil filmar “O Homem do Rio”, em 1964, no qual ele resgata a namorada sequestrada e escondida na Amazônia. Na vida real, ele foi casado duas vezes: a primeira, com a dançarina Élodie Constantin, com quem teve três filhos, e a segunda vez, com Natty Tardivel, com quem viveu vinte anos, teve uma filha e se divorciou em 2008.
Antes de entrar em cena, em filmes e peças de teatro, Bebel lutou boxe e jogou futebol. O Conservatório de Paris só o aceitou numa terceira tentativa, e não foi uma boa convivência, tanto que em 1956 ele partiu, batendo a porta, e um professor comentou: “O senhor Belmondo nunca terá sucesso com sua cara de desordeiro”.
Nas fotos: com Jeanne Moreau em Moderato Contabile, de 1960 (Photononstop); com Catherine Deneuve e François Truffaut durante as filmagens de “La Sirène du Mississipi”(photo 12); e com Jean Seberg, em Acossado.

Frentão é o portal que seleciona pra você,
a toda hora, o melhor da mídia brasileira.

Esse site usa cookies para criar uma experiência personalizada para você.
Usando esse site você concorda com nossa política de privacidade.