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Internacional

O bordel, o champagne e Napoleão

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O face me lembra um post sobre os bordéis parisienses. Entre eles, o Belles Poules, que estava sendo reformado e agora virou bar da moda — com passe sanitário, é claro. Foi um lugar muito frequentado por Henry Miller e Anais Nin. As moças davam duro das 3 da tarde às 4 da manhã. Necessariamente, sobrava pouco tempo para compras, e a cafetina, muito esperta, era quem lhes vendia sabonetes e perfume — pelos olhos da cara.
No século 19, foi um bordel de padrão médio: nem o chiquíssimo One-two-one, onde as moças só tinham 4 clientes por dia, nem os “matadouros”, onde enfrentavam até 70. Mas no domingo, a trabalho em dobro correspondia tarifa em dobro.
Quem regulamentou tudo isso foi Napoleão: a prostituição só poderia ser exercida em lugar fechado, as “maisons closes” — que no Império, em Paris, chegaram a 170! –; as moças tinham de se submeter a visita sanitária a cada quinze dias; e o champagne só podia ser o dos fabricantes oficiais, soberbamente taxado — indo a arrecadação para o financiamento das conquistas de Napoleão: melhor exemplo do jacobinismo francês não há.

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